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IIPR - Notícias
10/09/2020
Trabalho de Perícia Papiloscópica contribui para a doação de órgãos
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PERÍCIA NECROPAPILOSCÓPICA |
No final de agosto, o Papiloscopista Paulo de Godoi da Sessão Regional de Identificação (SRI) de Londrina foi acionado pela Santa Casa de Londrina/PR, para a identificação de um paciente com morte encefálica, a fim de doar os órgãos. O trabalho de identificação foi realizado por meio de uma força-tarefa entre os Setores Periciais do Instituto de Identificação do Paraná (IIPR) e o trabalho Operacional de Coleta Papiloscópica.
O Papiloscopista realizou a coleta das impressões digitais do paciente, então o material foi encaminhado ao Setor de Perícia Datiloscópica, que por meio de pesquisa no banco de dados informatizado, foi localizado o cadastro.
Os Papiloscopistas da Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizam atendimentos externos em diversas instituições como hospitais, associações, casa de repousos entre outros locais, em que se encontram pessoas com a identidade desconhecida, auxiliando na sua identificação.
Além de outros casos de identificação de pessoas, todos os meses os Setores Operacionais e Periciais do IIPR recebem em média 5 solicitações de identificação de pacientes com morte encefálica, para possíveis doações de órgãos, por causa de situações como essa é que a PCPR disponibiliza o atendimento 24 horas no trabalho pericial.
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LAUDO DE PERÍCIA PAPILOSCÓPICA |
Então prontamente os Papiloscopistas escreveram o Laudo de Perícia Papiloscópica, afirmando cientificamente a identidade do paciente e o Laudo foi enviado no mesmo dia (20/08) possibilitando assim, à Coordenadora da Organização Procura de Órgãos de Londrina, Emanuelle Fiorio Zocoler a entrar em contato com a família do paciente, para solicitar a autorização para a doação dos órgãos.
O Delegado Marcus Michelotto, Diretor do Instituto de Identificação do Paraná afirma que a integração entre os setores é fundamental para a eficiência do trabalho pericial. “O trabalho integrado entre os setores operacionais e periciais do Instituto, foi fundamental para que a doação dos órgãos fosse possível” afirma Michelotto.
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DOAÇÃO DOS ÓRGÃOS |
Neste caso, a família teve a oportunidade de doar os órgãos do paciente. Quando se fala em doação de órgãos é natural que se pense nos benefícios de quem as recebe, entretanto o benefício que ela traz também é à família da pessoa falecida. “A família enxerga o ato da doação de órgãos como uma forma de ressignificar a morte, eles decidem doar porque sabem que o ente falecido foi uma boa pessoa e ia gostar de salvar vidas, geralmente é isso que as famílias declaram.”, diz Emanuelle.
Familiares entrevistados, meses após o óbito, revelam que a doação funciona como um instrumento de consolo. Para alguns, ela é uma forma de gerar algo significativo de uma situação tão sem sentido como a morte. A doação torna-se então uma oportunidade para a família intervir favoravelmente nos destinos espirituais do parente morto.
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ORGANIZAÇÃO PROCURA DE ÓRGÃOS DE LONDRINA |
A Coordenadora da Organização Procura de Órgãos de Londrina, Emanuelle Fiorio Zocoler fez um solene agradecimento a equipe de Papiloscopistas da Sessão Regional de Identificação (SRI) de Londrina, por agilizar o processo de identificação dos pacientes internados nos hospitais do município, possibilitando assim que essas famílias tenham o direito de doar os órgãos de seus entes e diminuir a espera na fila de transplante de outros pacientes por um órgão.
Ainda assim, os Papiloscopistas da Polícia Civil do Paraná (PCPR), também agradecem a confiança e a oportunidade de contribuir nesse nobre trabalho que a Organização Procura de Órgãos de Londrina realiza, junto às famílias que estão em uma fase difícil nos hospitais.
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SETEMBRO VERDE |
A Campanha Setembro Verde é uma alusiva ao Dia Nacional da Doação de Órgãos (27 de Setembro). É realizada em todo país, é o mês que incentiva o debate sobre a doação e o transplante de órgãos. Ao longo de todo o mês de setembro, acontecem ações para conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos.
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